Contos de Terror #21

   Eu queria não ter a opção de escutar, escutar no momento não estava sendo uma boa opção.
Todos os meus membros formigavam e não respondiam ao minha ordem de correr. Eu escutava algo muito estranho, era como um som repetido de batidas no mármore frio, seguido de arranhões de unhas no vidro da minha janela. BOC, BOC, BOC, fazia o som atrás da minha porta, meus membros não se moviam e eu não tinha o controle do meu corpo. Meu quarto estava cada vez mais escuro e as batidas só aumentavam. Óh céus, estavamos em 4 em minha casa, será que poderia ser alguém tentando me assustar? Minha resposta foi obtida no momento que minha visão excedeu. 
O quarto passou a ser de um cinza escuro e eu via a sombra de todos os móveis, inclusive da luz que passava pelo vão debaixo da porta. BOC, BOC, BOC, mas não tinha ninguém atrás da porta.  E no momento que fechei os olhos e os abri de novo já não estava em meu quarto, estava do lado de fora da minha porta, batendo as duas mãos com punhos fechados na porta de madeira, parei e abri a porta devagar, estava mais confuso que tudo. Então, foi no momento que olhei para minha cama, que minha alma deixou meu corpo de medo. Em cima da minha cama, estava eu, olhando assustado para a porta onde me encontrava, na mesma posição em que estava antes de ser transportado para o lado de fora. 

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