História! Parte 15

Oláá leitores! Como vocês estão? Vocês estão bem? Espero que sim! Então gente, o que vocês acham que vai acontecer com a Anastácia? Esse é episódio em que Leo e bia pretendem... bem... vou deixar vocês lerem haha um beijo e uma boa leitura :)

"Cap 15


Fiquei aproximadamente 30 minutos parada na quela posição, digerindo tudo que aconteceu. Primeiro Carol morre, depois ela se vinga da quela vaca anoréxica conhecida como Anastácia, depois minha professora cede sua profissão de décadas de experiencia a uma garota com apenas alguns anos na ponta, 5 mais especificamente. Me levantei e o céu já estava escuro, procurei meu celular que estava no meu quarto e disquei o numero de Leo, que ainda não entendia como havia parado no meu celular. Depois de 3 toques Leo atendeu com uma voz sonolenta, mas logo despertou ao ver que era eu que estava do outro lado da linha. Disse que precisava conversar e ele disse que estava vindo. Aproveitaria para apresentar Leo ao meu pai e minha mãe também, que digamos que não tenham se conhecido da forma corretamente correta.
A apresentação foi normal e muito informal. Meu pai, logo se deu bem com Leo e eu agradeci aos céus por isso e minha mãe também o tratou bem mas eu podia ver a angustia em seu olhar. Como se quisesse me falar algo. Ainda não conseguia olhar nos olhos da minha mãe. Não acreditava que ela achava que eu não conseguia me organizar entre família, ballet e escola, eu tinha vontade de gritar, de pedir satisfações para minha mãe, mas eu não queria falar com ela. Ainda não.
Depois que eu soube da morte de Carol, era como se eu estivesse em um corredor escuro, dividindo meu espaço com uma névoa tão densa que seria impossível olhar alguns centímetros a frente. Me sentia sufocada pela névoa. Presa. Mas ao mesmo tempo, era como se estivesse tudo mais claro, e algumas perguntas começaram a bater em minha cabeça como; porque o Leo, que me conhecia a apenas alguns meses, agora, era meu namorado? Ou... ou... porque a Anastácia adorava me odiar e sempre me deixar rebaixada a pó? Por que ela sempre tinha que ser a melhor? Absolutamente, eu iria saber as respostas.
Pedi para o Leo me ajudar a por as cartas na mesa e em quanto eu falava ele me olhava com um sorriso no rosto. Sem me encostar, sem me beijar, apenas... me olhava. Fiquei um pouco desconfortável ao perceber que também sorria para ele.
- É por isso que eu gosto tanto de você, Bia – Ele sorriu e me interrompeu.
- O que? – Franzi as sobrancelhas em quanto falava.
- Essa... sua decisão, sua postura, seu sorriso. É aconchegante ficar perto de você. – Ele passou o dedão na minha bochecha. – Sabe uma coisa sobre mim? Nas minhas antigas escolas, em nenhuma, eu tinha conhecido uma bailarina, talvez essa minha curiosidade tenha se transformado em paixão. E Bia, você pode não saber mas me tirou de uma depressão então... obrigado. – Agora eu que passava o dedo em sua bochecha. Eu havia tirado Leo de uma depressão? Eu poderia dizer o mesmo. Mas apenas sorri e beijei sua bochecha quente. Falamos mais algumas besteiras e continuamos ao assunto que importava. Meu coração batia rápido quando ele falava e um sorriso se formava em meu rosto a cada vez que sua voz saia. Ele não tirava os olhos de mim em quanto falava e eu estava feliz de apenas estar em sua companhia. Percebi que não ficava feliz dês de que havia parado de dançar, era boa aquela sensação, por menor que fosse, já servia.
Abri os olhos e decidi arrumar meu quarto. Ele estava mais bagunçado que o normal, era quase uma luta andar da minha escrivaninha a minha cama. Arrumei tudo e limpei meu banheiro cujo chuveiro estava com problemas a alguns meses em duas horas, amanha era segunda, mas eu não sabia se estava pronta para encarar todas aquelas pessoas.
Então tomei um banho e deitei na cama novamente. Agora a luz estava desligada e o breu cobria todo o meu quarto. Por algum motivo eu sentia que o escuro me libertava. Era onde eu podia chorar sem ser vista e dançar sem sentir vergonha. Peguei minhas pontas que estava na gaveta ao lado da minha cama e as abracei. Torcia para que Anastácia não tivesse posto seus pés minúsculos, porem do meu numero, em minhas pontas. Senti o cheiro do cetim cor-de-rosa suave que estava em minhas mãos. Estava com muita vontade de coloca-las e dançar, reviver mais emoções. Mas queria guardar essa emoção para amanha.
Madame Marg disse que me acompanharia nas primeiras duas semanas que daria aula e que sortearia os nomes para o quebra nozes, que dançaríamos no natal. Faltavam cinco meses para o natal. Mas já começaríamos a ensaiar dês de já.


Fecho os olhos e antes de dormir, bem antes de dormir mesmo, lembro de que tenho uma divida a pagar amanha e sorrio pensando em como amanha o dia vai ser épico."


Histórias!


Parte 9

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