Oláááá leitores! Como vocês estão? Vocês estão bem? Espero que sim! Gente, espero que não me matem depois de ler essa parte da história, huahuahua. é só isso que eu falo, um beijo e uma boa leitura :)
Cap .17
Todas as vezes que eu pensava na minha vida, eu ouvia a musica clássica
me levando a um mundo só meu, a um universo paralelo que aquela famosa frase
“vai ficar tudo bem” fazia sentido.
Mas agora, pensar em minha vida era como pensar em uma competição, um
torneio, onde a única pessoa que competia era eu. E eu conseguia perder para meu
próprio consiente.
Eu estava no estúdio de dança, trancada, olhando fixamente as poltronas
vermelhas a minha frente. A única coisa que eu queria era morrer. Eu fazia
parte de uma aposta, era isso que eu ficava pensando toda a hora. “Ninguém
gosta de você Bianca, sua inútil, você poderia ter percebido quando a Anastácia
nem estava mais ligando para o namoro... ex-namoro de você e do Leo.”
Eu não via nada por causa das lagrimas, mas mesmo assim eu reuni todas
as forças que foram jogadas fora pelas
lágrimas e me levantei. Botei a primeira playlist de musicas que eu vi
na frente e conectei o ipod ao
amplificador. Queria a musica o mais alto possível, para não ouvir meus gritos
de dor.
Me troquei no palco já que estava sozinha e botei minhas pontas. A
playlist que estava tocando era a de Beyoncé e a musica que tocava era “If I
were a boy” a mesma musica que estava tocando quando Leo entrou pela porta da
vã. Respirei fundo e senti a dor bater mais forte no meu peito. Eu não passava
de uma aposta, para um novato que queria se enturmar com os “populares”. Eu
realmente estava errada sobre o Leo. E acho que não vou poder me acertar
novamente.
“Parabéns Leo!! Você ficou com essa garotinha por três meses! Mas antes
de você partir o coração dela de uma vez por todas, você tem que falar com os
meninos para você pegar o seu ‘premio’” Foi isso que a Bruna disse. Exatamente
essas palavras que me fizeram intender o por que de o Leo não querer se vingar
de Anastácia. Foi essas palavras que acabaram com minha vida. Não tinha forças
para falar mas fiz meu possível para subir na ponta e dançar no ritmo da musica
em quando as lagrimas escorriam cada vez mais rápido.
Eu realmente tinha acreditado em que o Leo me amava. Mas acho que só
podia contar com isso com meus pais... ou melhor, meu pai. Ainda não acreditava
que minha mãe havia feito aquilo. Eu não sabia mais em quem acreditar. Se
existia mesmo um Deus, por que ele permitia que isso ocorresse comigo? Não
valia a pena mais acreditar, pois pensar que ele pode ter tirado tudo de mim
era insuportável. Eu. Que nunca tive inimigos, nem a própria Anastácia eu
considerava como inimiga, já que eu apenas não gostava de suas atitudes
mesquinhas.
Eu não queria que o Leo se explicasse. O vazio, o escuro, a neblina
densa em que me encontrava era insuportavelmente dolorosa, Leo se explicar ou
tentar faze-lo iria apenas piorar minha situação.
A porta enorme de madeira tremeu com a força de uma pessoa que tentava abri-la
a qualquer custo, mas eu havia trancado-a e posto um dos enormes cabideiros do
camarim na frente dela, seria quase impossível alguém abri-la. Eu estava ali a
aproximadamente 3 horas. E eu não pretendia sair muito cedo. Atrás da porta
devia ser alguém aluno ou melhor... meu aluno querendo abrir as portas para se
aquecer. Mas eu não estava em minhas melhores condições. Foi ai que decidi o
que iria fazer. Eu não precisava mais viver. Pois continuar vivendo seria muito
doloroso. O Adonis, o ballet, a Carol, meus pais e por ultimo o Leo, só
contribuíram para que esse fosse o meu final. E agora, não seria nenhum deles
que iria me impedir de cumpri-lo.
Histórias!
Parte 9
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