Os descendentes - Capitulo 4

Olááá leitores! Como vocês estão? vocês estão bem? Espero que sim!! Bom gente... eu vou ser um pouco breve então, um beijo para vocês e uma boa leitura :)


Capitulo 4

Quando acordei estava no estúdio de fotografia B-3, ele era pequeno, normalmente nos o usávamos para guardar as lentes das câmeras, pois ele continha 2 cadeados enormes fora a fechadura, e apenas 4 pessoas tinham a chave, eu, Du, May e Logan, todos os maiores fotógrafos do estúdio. Sabia que eu era boa no que fazia, mas ao receber a chave eu realmente fiquei muito chocada, eu era novata na época, com apenas alguns meses de curso. Mas isso não vinha ao caso. A sala tinha cerca de 5 metros quadrados, com prateleiras do chão ao teto, era a nossa sala mais valiosa, alguns dos equipamentos ali guardados valiam quase o preço de um carro, e nosso seguro a avaliou em 250 mil reais. A luz estava apagada mas eu via a sombra negra de frente para a porta, segurando um tipo de... faca. Assim que eu percebi aquilo eu me desesperei, não iria morrer, eu iria lutar, por minha vida. “Hoje não” eu pensava sem parar, ainda era meu aniversario e eu não queria morrer. Não agora.
- O que você quer, seu psicopata! – Gritei o mais dura possível, minha mochila estava jogada aos seus pés e eu fiquei pensando se eu teria alguma coisa ali, para cravar em sua perna. Mas eu não tinha nada do gênero, no máximo alguns lápis desapontados. Ele ergueu as sobrancelhas negras e me olhou com cara de indiferente.
- Ei mocinha, cuidado com seu tom, as pessoas lá de fora vão pensar que está em apuros. – Ele sorriu. Seus dentes brancos me fizeram gelar até a alma, respirava com dificuldade, e meu coração batia tão rápido que meu braço esquerdo doía.
- E eu não estou? – Pensei em gritar, pedir ajuda, mas algo a mais chamou minha atenção; minha mochila estava aberta, e meu material da escola estava jogado no canto, perto das lentes para paisagens. – Você... ai meus Deus. SOCORRO! – Eu gritei o mais alto que eu consegui. Ele avançou em minha direção, eu tentei fugir mas ele foi mais rápido; bateu atrás do meus joelhos, me fazendo bater com eles com força no chão, em minha mente eu gritei de dor, mas por fora permaneci quieta não daria esse gostinho a ele. Assim que estava ajoelhada, ele foi rápido em tapar minha boca e me pressionar para baixo, para eu não conseguir levantar. Ele aplicava uma força desumana em minha boca e em meus ombros, comecei a sentir o sangue na minha boca, que estava sendo cortada pelos dentes.
- Eu preciso que me escute. Eu juro que não vou te machucar. – Como prova ele jogou a faca para longe d meu pescoço. – Sei que pode parecer loucura, sei que você pode estar me achando um psicopata, mas eu preciso, preciso que me escute com atenção. Mas antes de qualquer coisa, me desculpe por tudo isso, eu não queria cortar sua respiração... em fim... – Ele respirou fundo e começou a falar. – Eu não sei como te contar isso, e a situação que nos encontramos não é muito propícia para isso mas é... – A porta tremeu, a sombra de alguém do outro lado da porta se formou pelas frestas que passavam sutilmente para o lado escuro do quarto.
- Quem está ai? – Era o Du, e eu me aliviei por isso, aproveitei para começar a agir. Tentei gritar o mais forte possível e de repente toda a sala se iluminou com o brilho que saia do outro lado da porta. Du olhou para mim com cara de indiferença e franziu as sobrancelhas para Christopher. – Disse que EU iria contar – Ele pareceu tremendamente nervoso. Agora quem franzia as sobrancelhas era eu, contar o que? Queria gritar – Solte-a, isso não é necessário, sabia que ela iria resistir a você. – Ele me soltou e eu cuspi o sangue que se aglomerara em minha boca. – Ó céus! – Du correu até mim, mas eu já estava de pé e correndo para longe daquele maldito garoto, estava tão confusa que minha cabeça doía. Por que Du não lutou para me soltar? Ele simplesmente... pediu? E o modo como ele falou, foi como se ele já conhecesse Christopher. Meu coração doía por bater tão forte, minha respiração estava desregulada e meus olhos ameaçavam escurecer. Eu não podia desmaiar, era por minha vida. Respirei fundo e não consegui mais conter as lagrimas.
- Ei, pequena... não chore – Du avançou em minha direção e me abraçou.
- O que está acontecendo? Por favor tira esse garoto daqui? Demite ele sei lá! – Estava em puro desespero, as lagrimas me sufocavam e eu quase não conseguia respirar.

- Eu não posso. – Ele disse friamente – Mag eu não posso demiti-lo. Pois por mais incrível que pareça... – Ele respirou e olhou para Christopher – só ele que pode te salvar.

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