Contos de Terror #19

Eu forçava meus olhos a se fecharem, esperando o sono que não chegava. Não conseguia me acalmar, minhas palpebrearas tremiam em quanto as forçava a ficarem fechadas, meu coração apeaçava começar a bater cada vez mais rápido e minhas mãos e meus pés esfriavam cada vez mais.
Agora eu estava em um ponto que eu suava frio, e eu não conseguia entender o por que disso tudo. De repente, meu quarto, que estava totalmente escuro, se acente. Não com a luz normal do meu quarto, e sim com uma luz azul, um azul escuro, porem clareava as principais áreas de meu quarto. Nesse ponto eu já estava gritando e desesperadamente tentando me livrar daquela prisão, mas eu não conseguia levantar da cama, era como se correntes me aprisionassem no colchão macio, mas que agora parecia mais duro que o normal. Tentei gritar de novo mas minha voz não saia, de onde vinha aquela luz? Por que eu sentia que estava sendo observado? E por que eu não conseguia me mexer nem gritar? De repente, minha cabeça é jogada para trás, e eu via a parece pintada em quando minha boca se abria cada vez mais.Abri os olhos de vez e me arrependi de faze-lo, no canto do olho eu vi, por mais que queria ter não visto, o que estava causando tudo aquilo, era uma garota, estava toda de azul, na mesma tonalidade do meu quarto, e tinha uma pele pálida, um arrepio percorreu meu corpo, assim que aquela mão pequena e gelada tocou minha boca, não fazia ideia do que aconteceria depois disso, mas de qualquer forma, eu não estaria mais vivo para contar a história.


Descobriram o garoto degolado e putrefado três dias depois do ocorrido, quando os moradores começaram a reclamar do mal cheiro que saia do banheiro do menino que morava sozinho. Ninguém tinha a menor ideia de como o corpo dele tenha feito putrefação tão rápido depois da morte, talvez fossem para esconder o modo horrendo como aquele menino havia sido morto. 

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