Bom gente, eu fiquei a semana INTEIRA procurando algo para postar aqui no blog as sextas. Realmente achei varias coisas, como Fanfics, tutoriais de marcadores caseiros ou "como cuidar bem de seus livros", mas nada que me chamasse a atenção então essa semana mesmo eu pensei "por que não fazer uma historia (piloto) para meus leitores?" e foi dai que surgiu a ideia de fazer essa historia. Não sei se ela vai continuar por que depende de vocês curtirem e (obviamente) gostarem dessa postagem que mais uma vez é piloto e eu não sei se ela vai continuar... Então eu vou deixar aqui uma pequena parte dessa historia e falem o que acharam, se gostaram, se não gostaram, se eu deveria jogar no lixo ou guardar em um pote de ouro :) Então... espero que gostem, deem seus +1 se gostaram, me sigam no meu instagram @lala_milena e no instagram da Reeh @remabeli e tenham uma boa leitura :)
"Estou no banheiro. Esperando a espuma sair de cima de meus
cabelos. De fora posso ouvir papai digitando freneticamente seu computador e da cozinha ouso mamãe lavando a louça enquanto canta levemente uma musica que não consigo definir qual é.
Depois de terminado meu banho abro a porta
e a primeira coisa que vejo é Adonis, meu pequeno bacet marrom que tanto amo.
Sorrio para ele e ele retribui com uma latida, papai curva os ombros para frente,
como se tivesse levado um grande susto, não duvido nada. Entro em meu quarto e
preparo-me para ir para a escola. É. Escola. Bom... o que eu posso falar sobre
ela? Acho que nesse quesito não tenho muita experiencia, mesmo agora eu estando
no meu ultimo ano de escola. Sou o tipo de aluna que é como um vaco. Não
existe. Amigos? Como disse eu sou um vaco, e sendo um vaco não tenho muitos
amigos, apenas Carol, que conheço a aproximadamente 15 anos. Ela também pode
ser considerada um vaco, mas não por inteiro, apenas... como posso dizer... só
quando esta comigo.
-Bia! Você vai se atrasar, corra a vã já está chegando! –
Berra minha mãe da cozinha como se estivesse a 1 km de distancia
-Calma mãe. Não acho o uniforme. – falo fazendo uma careta
por não conseguir achar ele uniforme maldito.
O encontro em cima de uma poltrona que havia virado cabite
pela quantidade de roupas penduradas em seus encostos. Me visto rápido pego
minha mochila que estava em baixo da cama, pois é... em questão de organização
eu REALMENTE preciso de ajuda. Mamãe vive gritando comigo por deixar toalhas
molhadas em cima da cama ou por sempre deixar minha cama desorganizada, não
ligo muito, pois ela sabe como sou corrida com a escola e os ensaios do ballet
e do jazz, então tento arrumar tudo sempre nas sextas ou sábados que não estou
tão corrida.
A vã chega e dá ma buzinada que faz meu pai dar um pulo, dou
um beijo em sua bochecha e um beijo na minha mãe que retribui. Entro na vã
coloco meu fone e empurro um pouco mais para baixo minha sapatilha de ponta que
está na minha mochila. Meu ipod toca um remix de crazy in love de uma das minhas cantoras solos preferidas: Beyoncé.
Fecho meus olhos como se fosse dormir, mas na verdade só estou vivendo o momento
da musica, bato o dedo lentamente em minha mochila na batida da musica,
esperando o tempo passar lentamente. A musica acaba e em seu lugar surge if I were a boy também de Beyoncé, canto
baixinho um pedaço da letra “I think I could understand”.
- Canta bem loirinha – Diz um cara que está do meu lado, nem
avia reparado que a vã estava parando, a casa onde estávamos era pequena, porem
muito bonita, de lá saia uma menina que estudava comigo, Sabrina se não me
engano. Tiro um dos meus fones e olho para o cara que está ao meu lado, ele era
bonito, cabelos castanhos porem uns profundos olhos azuis. Como não avia
reparado nele? Bom... Talvez tenha sido por que eu nunca ligo para quem entra e
quem sai da vã. Mas em fim depois de reparar que avia ficado um grande tempo
babando pelo galã de novela eu falo:
- Ham... Valeu... Eu nunca te vi aqui. Você é novo? – Porque
estava puxando papo com ele? Ai meu deus, já sei por que sou considerada um
vaco, Eu. Não. Sei. Falar. Porque não fiquei de boca calda? Mereço um tapa na cara. Com certeza ele não era
novo, e eu teria pagado o maior mico até que ele respondeu:
- Siim – disse ele todo entusiasmado – Me mudei para essa
cidade sábado. – Como não respondi apenas levantei minhas sobrancelhas ele
continuou – Então... você estuda aonde? Estudo na Academia São Martins Cooperativa.
Levantei as sobrancelhas novamente e disse :
-Em que ano?
Ele respondeu rápido:
-Terceiro... não conheço muitas pessoas aqui, então acho que
vou ficar meio rodado. Mas você não respondeu minha pergunta! – De repente acordei de meu estado de panico que tinha caído assim que a palavra “terceiro”
tinha sido mencionada e disse:
- Wou, parece que vai ter aluno novo na minha sala! – Falei com
um sorriso de meia boca.
-Você estuda no ASMC???? – Disse ele com uma cara de espanto,
com as sobrancelhas levantadas e a boca aberta. - Parece que somos os únicos aqui...
- Não, tem a Sabrina, que esta a umas cadeiras pra trás - falei apontando meu dedo para trás. Eu
e Sabrina nunca realmente nos falamos com mais de quatro palavras, acho que ela
nem sabe meu nome.
Então a vã para na frente de meu colego e levanto, o menino
olha para mim e faz uma cara de “Wou, já chegamos?”, em resposta apenas dou mais
um pequeno sorriso em quanto levanto minhas sobrancelhas como se dissesse
“Sim, nos já chegamos”, ele se levanta apreçadamente e esbarra as costas em
minha mochila que aparentemente não estava tão ajeitada em meu ombro que cai em
seu pé. Só posso imaginas a dor de ter meu pé esmagado por um par de pontas,
torço para que minha meia calça tenha amaciado a queda para ele não lembrar de
mim como “ a garota que aparentemente leva pedras na mochila”. Tiro a outra
metade de meu fone e pauso a musica com uma parte de meu fone. Pego minha
mochila rápido e pergunto se tinha se machucado, mas ele diz apenas que acha
que a ponta do caderno bateu em seu peito do pé, abro minha mochila e torço
para que não tenha empurrado demais a ponta, mas quando olho a ponta está debaixo
de meus cadernos e minha meia está do outro lado, nem meu shorts de malha está
perto da ponta, nada amaciou a queda apenas um fino pedaço de tecido de minha
mochila. Ele examina o pé de longe, mas então releva e continua a andar para a
porta da vã, não manca e anda exatamente normal. Desse as escadas e segue em
direção ao grande corredor que leva as salas.
- o que você leva em sua mochila de tão duro? Uma arma? –
Sorri ele enquanto caminha lentamente em direção a nossa sala.
- Mais ou menos – Retribuo o sorriso, mas agora com um
sorriso de verdade - é minha sapatilha
de ponta. Do ballet, assim que a aula termina eu tenho ballet e jazz. Por três horas.
- Você dança? - fala
ele com uma cara de pasmo. Ele me diz que nunca tinha conhecido uma garota que estava
no terceiro ano que ainda dançava ballet, que achava que apenas crianças faziam
ballet “por ser algo tão fácil”. Assim que essas palavras saem de sua boca eu
paro e pergunto:
- O que você tem para fazer até as tres da tarde? – pergunto
com uma cara maior de pasma
- Até as tres... nada por que?
- Você aceita ir treinar comigo hoje? Pelo menos o
alongamento? – pergunto certa de que ele iria negar e eu teria de sair om uma
cara de idiota de perto dele. E ele poderia falar sobre qualquer assunto, menos
a minha dança.
Eu danço dês dos cinco anos, quanto minha mãe decidiu que eu
devia me exercitar mais e não ficar apenas em casa, agradeço a ela até hoje por
ter falado comigo e me obrigado a ir ao primeiro dia de uma aula de ballet.
Comecei e depois disso posso dizer que estou em relacionamento serio com minha
dança.
- Topo. Não tenho nada para fazer mesmo. Aonde? - apenas sorrio e continuo a caminhar para
minha sala."
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