Olááá leitores! Como vocês estão? vocês estão bem? Espero que sim!! Sim, eu sei que demorou... mas saiu!!! Bem... aproveitem, e uma boa leitura :)
Capitulo 3
Acordei gritando as 2 da manha, o que tinha acontecido ontem
depois do trabalho estava me atormentando. Logo depois disso eu senti alguém na
janela, me observando, mas eu não me preocupei, eu já sabia quem era.
- Okay, 70 fotos para o seu book – Olhei o visor da câmera e
passei 3 fotos da linda mulher tocando piano. Christopher estava sentado
olhando eu conversar com a garota, ele me dava medo, eu me sentia uma criança
indefesa perto dele. No estúdio inteiro estavam apenas eu, o Du, o garoto
macabro mas conhecido como Christopher e mais uns 3 fotógrafos, cujo 2 editavam
fotos nos computadores e um tirada fotos de um bebe a algumas salas de
distancia, eu não sentia aquele lugar tão pequeno, comparado ao seu tamanho
real, era como se eu o visse apenas por fora, apenas a fachada 5 x 3, mas não
conhecesse seu interior, mesmo depois de tanto tempo trabalhando ali, eu me
sentia perdida, principalmente ali.
A garota foi embora e eu fiquei sozinha no estúdio com
Christopher, arrumando as coisas que estavam bagunçadas. Aquela era a pior
parte, aquelas falas de “Tira isso daqui!” ou “Muda aquela cadeira de lugar”
deixavam a sala sempre uma bagunça ao final de cada ensaio. Tecnicamente eu
ainda não poderia usar aquelas salas, elas eram privilegiadas aos fotógrafos
profissionais, mas o Du sempre insistia que eu deveria usá-las, ele dizia que
sabia que eu era responsável a tal ponto. Assim que as coisas se arrumaram
corri para fora, tentando ficar o mais longe daquele menino possível, peguei
minha mochila e coloquei a caixinha de presente dentro do primeiro bolso. Dois
passo depois de sair senti uma mão gelada me puxar pela alça da mochila.
Gritei, mas foi tarde de mais, um pano molhado abafava todos os meus gritos.
Não me surpreendi quando vi quem era meu raptor: Christopher.
- Eu preciso que você fique quieta, okay? Eu juro que não vou
te machucar, eu só preciso... – Meu coração batia rápido e mesmo com o pano eu
gritava por ajuda, me debatia tentando me livrar de seus braços fortes. – Eu só
preciso conversar, mas você poderia ficar parada pelo menos? – Sua voz saia
como navalha aos meus ouvidos, eram como gritos de guerra. Me debati mais ainda e consegui soltar um dos
braços cobertos por um casaco, mas isso só fez com que ele me segurasse ainda
mais forte, depois que ele conseguiu me segurar. – MARGO! EU PRECISO QUE VOCÊ
FIQUE PARADA, EU NÃO VOU... – ele gritou, mas eu fui mais rápida, levantei meu
joelho e o chutei de costas, acertei em seu ponto mais fraco, mas ele não me
soltou, mesmo urrando de dor. Ele soltou um monte de palavrões, e eu fiquei
feliz – pelo menos um pouco – por te-lo feito sofrer ao menos um pouco. – Por
favor colabora Margo, eu não vou te soltar se você não ficar quieta. – Eu não
ia ficar ali com aquele cara, eu não ia para de lutar, ele podia me matar. Um
pedaço do pano que cobria minha boca escorregou e seu dedo branco apareceu na
frente de meus lábios, não hesitei em morde-lo, o mordi até ele finalmente
largar minha boca, então eu gritei, gritei por socorro, em quanto ele me
arrastava cada vez mais para a sala do piano.
- ME SOLTA – Eu gritei enquanto ele tentava calar minha boca.
Meus gritos saiam, mas eram abafados em partes por suas mãos, que tentavam a
toda trancar minha respiração. Ele não desistiu até que o fez. Eu acabei não
vendo nada, pois meus olhos escureceram rápido de mais. Antes que eu pudesse
ter chance de salvar minha vida.
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