Olááá leitores!! Como vocês estão? Vocês estão bem? Espero que sim, por que hoje... hoje é o dia meus lindos! Eu ia postar a nova história apenas dia 21 mas eu estou muito ansiosa para que vocês leiam e eu quero muito que vocês gostem, por que eu estou gostando, eu estou AMANDO, mas sem muita enrolação, vamos pra Nova História!
Apólogo
- Sabes que arcanjos não podem ter filhos – Disse indignado um
amigo de Azrael, também arcanjo. Todos sabiam ali que arcanjos não
podiam ter filhos, um filho seria como criar o fim do mundo. - Como você me faz uma coisa dessas? Não
lembrais do Livro De Judas? Ó céus, o mundo está perdido. Nós estamos perdidos!
- Fiquem quietos vocês dois! Os Anciãos podem ouvir, e você
estará ferrado Azrael, provavelmente se descobrirem você irá ser punido, e você
sabe o que acontece com os arcanjos que desonram o Livro De Judas. Isso não
pode chegar aos ouvidos dos Celestes nem dos Anciões. Todos de acordo? Por
Judas?
- Eles não podem punir o Anjo Da Morte, Moa. Mas Azrael, de
um fim nisso, o mais rápido possível, eu sei que ele é teu filho, mas ele não
pode passar dos 18 anos. A não ser que você queira nos derrubar. E a mãe do
menino também, eu sei que você se envolveu com uma semi... – Annabeth o
interrompeu.
- Shiiii – Ela colocou os dedos nos lábios para mostrar que
era preciso silencio. - Essa
raça é proibida de ser mencionada em voz alta. Mas Isaac está certo, ele não
pode viver mais que os anos sagrados
- Nem tudo está perdido, kith. E é uma menina. Eu darei uma
família a ela. Ninguém irá saber de seus poderes. Nem mesmo ela. Fique tranqüilo,
eu enviarei meu assistente para cuidar de tudo isso. Ela não irá passar dos 18
anos terrestres, e se ela levar ao fim do mundo, ou ao nosso fim... eu mesmo a mato.
– Azrael deu as costas, colocou em seu cinturão sua enorme adaga, abriu as
enormes asas negras e voou em direção a terra.
Capitulo 1
Fechei os olhos e respirei, o ônibus ia devagar na rua
esburacada, e meu corpo era jogado lentamente contra o banco de couro gastado.
A escola pública em que estudava era a melhor do estado, tinha sorte de estudar
lá. Eu era aquele tipo de pessoa da escola considerada a “estranha”, mas eu não
sabia bem o por que. Assim que o ônibus parou, me levantei e corri para a
porta, tentando não pegar a correria que estava se formando atrás de mim para
sair do ônibus. Ouvi o trovão e vi as nuvens cinzas de formarem em cima de
minha cabeça, coloquei o fone de ouvido e liguei o rock no mais alto possível.
O vento gelado atingiu meu rosto e um arrepio percorreu minha coluna. Puxei o
capuz para minha cabeça, coloquei as mãos no casaco e andei lentamente em
direção ao portão de ferro. As pessoas me olhavam com uma expressão estranha no
rosto, ao contrario da minha, que não expressava nada.
- Bom dia Mag!!! – Disse Thalita, minha amiga, com uma voz
extremamente animada, tirei um dos fones e abaixei o volume.
- Bom dia! – Respondi.
- Estudou para a prova de história? – Ela pegou a apostila
surrada e abriu no conteúdo de história.
- Não... Fiquei editando minhas fotos. – Parei por um
momento, e puxei minha mochila e abri meu zíper desesperadamente. Suspirei
aliviada, minha câmera estava dentro da mochila, dentro de outra pequena
mochila que a protegia do material. Fazia curso de fotografia todos os dias
depois da escola e ainda depois trabalhava de fotografa para um pequeno estúdio
que ficava a alguns quarteirões da escola, não podia esquecer minha câmera, a não ser que quisesse levar uma bronca de meu instrutor e de meu chefe.
Continuei a andar e a seguir Thalita.
- Esqueceu sua câmera? – Ela perguntou curiosa. Seu tom de
voz estava mais animado que o de costume.
Sorri antes de responder, esquecê-la não estava na minha
lista de prioridades.
- Por um momento eu achei que sim, mas não. Não a esqueci. –
Suspirei e segui em direção a minha sala. – Tem um novato trabalhando comigo...
não gostei dele– Falei meio da boca para fora, mas nem percebi que o som que
saiu, demonstrara interesse ou um certo ponto de curiosidade. Ele era meio
estranho. Sempre de casaco, e com o capuz sobre a cabeça, um fone de ouvido
pendurado no bolso da calça e uma espécie de lápis sempre em seus dedos, que no
caso sempre pareciam sempre prontos para dar um soco em alguém.
- Boa sorte amiga! – Ela disse rindo, achei ter visto suas
sobrancelhas se franzirem, mas foi muito rápido, então acabei relevando. Ela
agarrou meu braço para tentar ficar o mais perto de mim o possível – Ele está
fazendo o que? Ele é gatinho?– Ela perguntou isso em quanto sussurrava no meu
ouvido, como se fosse um segredo muito importante.
- Okay. Sem brincadeiras, ele não é gatinho... eu acho. Ele é
meu assistente, sem chance de alguma coisa entre nós acontecer. Mas vamos, o
professor já deve estar na sala e eu quero estudar um pouco mais para história
– Ela sorriu, apertou mais meu braço e me puxou para nossa sala.
- É, vamos para a sala - Ela sorriu inda mais, apertou meu braço e me puxou a nossa sala.
Andamos até a porta de nossa sala, Thalita a abriu de vagar e
entrou primeiro bem rápido, estranhei as luzes estarem desligadas, mas relevei,
também estranhei ela estar muito animada e ter fechado a porta na minha cara.
- Thalita! Por que da brincadeira de tentar quebrar meu nariz
agora? Abre essa porta pelo amor de... – A porta se abriu.
- SURPRESA! – Gritou em uma só voz o coro de quinze alunos
que agora começara a cantar “parabéns pra você”. Sorri e entrei na sala, na
mesa do professor de química havia um bolo escrito “Somente para Mag” e em sua
cadeira, ele sentava com tédio em quanto terminava de ouvir o parabéns.
- Obrigada gente! Eu... nem me lembrei que dia era hoje –
Sorri – Acordei atrasada e o ônibus já estava me esperando... mesmo assim
obrigada! – Nossa turma era considerada a mais festeira da escola, por tudo
fazia festa, aniversario de namoro, despedida de colegas que sairiam da escola,
feriado na sexta, simplesmente tudo. E eu adorava isso. Thalita chegou do meu
lado e me abraçou.
- Achou que eu tinha esquecido né? – Ela me abraçou mais
forte, ela estava malhando, só podia, seus braços estavam tão fortes que me
deixaram sem ar. – Agente estuda juntas a 12 anos faça-me o favor né Margo. De
qualquer forma... parabéns pelos 18! –
Ela sorriu ainda mais e me soltou.
- Putz, Thalita, não precisava me comprimir a vaco, okay? –
Eu sorri em quanto massageava meus braços doloridos.
- Desculpa amor – Ela fez uma cara de triste deu as costas e
caminhou em direção ao bolo que esperava ser cortado. Em quanto isso, muitas
outras pessoas vieram me dar os parabéns, e falar coisas como “agora você já
pode dirigir!” ou “Agora você pode ficar bêbada legalmente!”, não que eu já
tivesse bebido, o alcool me fazia mal, um gole e eu já estava bêbada e caída no
chão.
Sorri e continuei a curtir minha festa em quanto o professor
não estava ligando. Mas eu pensei isso cedo de mais.
- Okay turma. Já festaram o suficiente por hoje, comam o bolo
em outra hora, não posso demorar muito para passar esse conteúdo, a não ser que
queiram ficar mais duas semanas agora no final do ano estudando biologia! – A
turma correu para se sentar e prestar atenção na tediosa aula de biologia que,
pelo visto, demoraria uma eternidade para acabar. – Imaginei.
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