Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada meus amiguinhos. Como vocês estão? Vocês estão bem? Bom, eu não sei se você sabe mas não custa nada falar de novo que se você perdeu a ultima parte vocês podem acessa-la clicando AQUI!. Em fim sexta e como hoje é sexta-feita vocês já devem estar mortos de saber que hoje temos a continuação da historia e o final do capitulo 2! Gente, eu só tenho a agradecer a vocês que estão curtindo a historia e dando seus +1, na primeira parte da historia (se não me engano) nos batemos nossa meta de likes. Foi um dos posts que mais deram likes e gente, sério, muito obrigado a todos vocês que estão curtindo e toda essa baboseira que eu já falei ai em cima hahaha. Bom, se vocês gostaram, deixem seus +1que agora estão aqui do lado >>, comentem o que vocês acharam e me sigam no instagram @lala_milena e no snapchat @lau_milena. Tenham um bom resto de dia e uma boa leitura :)
"-Wou, me desculpe, esqueci de você... de novo – sorrio tímida.
Ajoelho-me para por minha sapatilha, primeiro uma, depois a outra. Coloco-me na
ponta assim que levanto para checar se está tudo bem. Ando até onde Leo está e
alongo meus braços rapidamente.
-Okay. Vou fazer o mais simples com você, para você apenas
retirar o que você disse antes. – Falo, me lembrando das palavras “não são só
crianças que dançam ballet, por ser algo tão fácil?”
-Okay.
- Sente-se no chão e siga o que eu farei – Sento no chão e
começo com o aquecimento padrão. Meus joelhos tocam o chão em quanto fasso
borboletinha. Borboletinha, nunca gostei desse nome, dá a impressão de algo tão
infantil.
Leo me olha com uma cara de horrorizado em quanto tenta me
acompanhar, mas suas pernas grossas e brutas não conseguem, dou uma risada e
desfasso a posição, deixando minhas pernas retas em quanto relaxo-as, ele me
segue e uma cara de aliviado surge em seu rosto. Nos aquecemos por
aproximadamente meia hora, me levanto e digo que o aquecimento acabou. Ele
levanta os olhos e nesse exato momento eu tenho tenho uma queda na respiração,
e acho que agora eu intendo o que é ter um mini taque-cardia, seus olhos azuis
são tão perfeito que depois que me dou conta que estou olhando para eles a
alguns minutos, fico envergonhada, abaixo o rosto rapido e procuro um cabelo
solto para colocar atrás de minha orelha esquerda.
-Wou... me desculpe – estava tomando coragem para falar o que
eu falei a seguir – Seus olhos são tão bonitos... – estava realmente muito
envergonhada, e ainda mais por saber que minhas bochechas estavam muito vermelhas. Eu não vejo mas sei que
ele sorri. Levanto os olhos e ele ainda está olhando para mim, com um sorriso
que mostra todos seus dentes da frente. “Bonitos dentes” digo a mim mesma em
pensamento, “Bia ele é bonito em tudo
acordaaaa” fala aquela vozinha na minha cabeça se sempre me faz acordar para
algo que eu não percebo de cara.
- Você é linda. – Diz ele com um indicio de bochechas
vermelhas. Nessa hora eu já estava querendo cavar um buraco para poder
enterrar minha cabeça, “ai meu Deus, o
que, eu falo agora”. Olho para os lados procurando uma saída, mas não tem
saída, a unica saída seria a porta principal do estúdio, que no caso estava
atras dele. Ele levanta com cara de indiferente mas ainda com um indicio de
sorriso em seu rosto e continua – Então, o que vamos fazer agora que eu estou
aquecido?
- Bom... Eu ia ensaiar, se você quiser ir em bora, por que eu
achava que o aquecimento já ia acabar com você pois todas, TODAS, as novatas
ficam estão mortas apenas com quinze minutos de aquecimento. Mas parece que eu
não te posso chamar de “novato”, Voce nem está suado! – Falo apontando meu dedo
para ele. – Ou você pode se sentar e me ver ensaiar.
Ele faz uma careta e responde:
- Não. Você só me trouxe aqui para me mostrar que você sabia
se alongar? Há não. Agora eu vo dançar com você. E não importa o quanto você
implore, chore, grite para mim ir embora, eu vou dançar com você. – Ele faz uma
cara de vitorioso em quanto eu fasso outra que diz “Você se ferrou cara”.
Suspiro e digo:
- Okay. Mas você irá fazer até o final da aula okay? Sem
descanso, como eu faço todos os dias. – Falo dando uma enorme gargalhada por
dentro. – Você vai sentir a minha vingança agora – Falo levantando uma
sobrancelha e dando um sorriso falar para ele.
- Por que vingança? Por ter chamado o seu ballet de infantil?
Em resposta apenas
peço para ele ir na barra e me imitar em quanto levanto minha perna na segunda
parte da barra que não é muito alta, e me abaixando sobre ela. Ele repete meio
desengonçado e diz que não consegue por sua perna na segunda, falo para ele
colocar na primeira e se debruçar sobre ela também. Ele faz uma cara de dor mas
aguenta firme os dez segundos da perna esquerda. Coloco a outra e ele também
repete, sua postura não era das melhores mas também não era tão ruim assim.
Eu troco a musica
que estava tocando e olho as horas 13h e 35, ainda dava para ensaiar uns 10
minutos antes da minha professora e colegas chegarem. Vou para a pasta de clássicas e lá coloco Minha musica favorita de Bach. Respiro fecho os olhos e me concentro,
entro no ritmo da musica e deixo ela me levar. Fico na ponta quase
instintivamente. E começo, um passo apos o outro vou me envolvendo com a
musica, de pouco em pouco tempo olhava para Leo para saber se ele estava me
acompanhando. E estava. Ver o Leo dançar
era quase como estar em um jardim cheio de larvas, cada larva comendo uma flor,
estragando toda a beleza de suas pétalas. Mas tirando isso acho que seus ombros
largos e pernas grossas seriam muito bem utilizada em nossas aulas de ballet.
Apos dançar dez minutos paro a
musica e olho como leo está. Ele olha pra mim e me faz delirar por dentro. Seu
rosto está suado e ele respira pela boca, seu suor encharca sua camiseta, ele
se senta no chão de frente para o palco e se deita no chão. Me sento ao seu
lado e o vejo fazer o exercício de respiração que sempre fazia quando ficava
sem ar, acho que consegui alcançar meu objetivo.
- O que achou? Ainda acha ballet de menininha? Por que eu tenho uns... –
ele me olha assustado e diz rápido não me deixando terminar a frase:
- Você tá loca? Eu nunca fiquei tão cansado em toda minha vida. – ele
puxa ar - eu estou morto. – Um silencio
constrangedor fica entre nos, até que ele diz – Bia, me desculpe se eu te
chateei, não era minha intenção.
Ele falava com tanta
naturalidade, como se fossemos amigos a anos isso me faz sentir bem, como se
tivese outra metade de mim aqui... bom... talvez tenham.... “não se iluda Bia,
amanha ele nem liga mais para você” eu penso rápido, afastando aquele desejo
súbito de te-lo por perto. Me levanto quando escuto um ruido na porta.
- Bia, você trancou a porta? – Diz Margaret minha professora de ballet a
anos do outro lado da porta.
- Wou. Me desculpe professora. Só um minutinho. – Tentava me lembrar
onde havia guardado a chave. Ao me ver em desespero Leo diz:
- Você não estava com ela em sua bolsa? – Leo. Ó-MEU-DEUS. LEO. Como ele
ia sair daqui? Minha professora (que obviamente estava acompanhada por outras
colegas de minha turma) não ia simplesmente engolir o fato de que eu trouxe um
garoto para nosso estudio, sem pensar mais do que nos termos simplesmente
ensaiado.
- Leo, você precisa sair daqui.
- Okay então, me acompanha ate a porta? - diz ele se virando e começando a andar para a
porta.
- NÃO. Leo, você não pode simplesmente sair por aquela porta agora. –
falo apontando para a porta com um desespero.
- Bia você falou alguma coisa? – fala novamente minha professora de ballet.
- Só um minuto professora eu não acho a chave! – Falo mexendo meus
labios nas palavras “ Vai pro vestiario” um lugar que minha professora nunca
vai. E se Deus quisesse ela não iria hoje. Como ele não se mexe o agarro pelo
braço e o levo até o vestiário, corro até o camarim pesso para ele ir se
trocando e pego minha mochila procurando a chave que abre a porta principal.
Não me lembrava de ter trancado a porta. Bom, não me lembrava de ter visto Leo
entrar na vã. E nem de desligar o fogão no dia em que queimei o arroz e levei
uma bronca bem bonita de mamãe. Acho a chave no bolso da frente. Corro até o
vestiário e digo para o leo esperar quinze minutos em quanto tirava a
professora do estúdio. Então me ocorre uma ideia. Vou até a porta onde Madame Marg esperava a mais ou menos 5 minutos e digo.
- Professora? – ela responde com um “oi” – não acho minha chave, você poderia
ir na diretoria pegar a chave reserva? – torço para não levar uma bronca de
Madame Marg e para que meu plano desse certo. Se ela fosse e voltasse daria
tempo de tirar Leo daqui e ainda me despedir com bastante tempo. A ouso
suspirar no outro lado da porta e... ela abre a porta. Arregalo meus olhos e
penso “ferrou”, mas faço cara de surpresa quando ela me vê, jogo rápido a chave
para o outro lado da sala antes de ela abri a porta grande e pesada de madeira
por inteiro. Ela entra e é seguida por mais duas alunas: Andreia e Anastácia.
Nunca fui com a cara de Anastácia e sempre achei horrível esse nome, acho que
foi por isso que nunca fui com sua cara.
Procuro freneticamente uma
saída mas minha mente só consegue chorar por um plano fracassado. Posso falar a
verdade e continuar com a reputação de “a menina que não mente” ou mentir e
deixar o Leo chateado.
- Nossa Bia já disse para nunca trancar a porta.
- É, Bia – fala Anastácia com
uma cara de superioridade, e eu a olho com uma cara de nojo. Volto-me para a
professora e falo tudo de uma vez:
- Professora, eu trouxe um amigo meu para ensaiar comigo, me desculpe. –
Falo olhando diretamente nos olhos da professora. Ela faz cara de surpresa e
diz:
- Nossa, wou... Bia... sim, e onde estás este teu amigo? – Dou uma
risada quando penso em responder “eu não sabia o que fazer então eu infiel ele
no vestiário, tudo bem?”
- Ele está se trocando, no vestiário. Já disse para ele ir embora okay?
– Não disse não – Eu vou chama-lo para ir embora.
- Bianca como é o nome dele? – Diz Anastácia, sua voz me dá ancias de
vomito. Em resposta eu a olho de relance e dou um pequeno sorriso.
- Leonardo, Anastácia. – Falo em tom serio com ela.
- Okay, então vá busca-lo – manda minha professora em tom doce.
Caminho de vagar e torço para não encontra-lo pelado novamente. Chegando
lá ele me espera sentado no sofá olhando para as mãos, ao me ver ele se levanta
e diz:
- E ae? Qual é o plano? – Ele caminha de vagar até mim mexendo os
ombros em um andar seduzente, se não estivesse tão nervosa até poderia, poderia, ficar afim dele. Mas como
o momento não era nem um pouco propicio apenas respiro fundo em quanto fecho
aporta atras dele.
- Não tenho plano. Se ela perguntar apenas diga que estávamos fazendo o
que estávamos fazendo. – Olho seria para ele com um pequeno ar de imploração –
Leo, por favor não faça merda. Depois te explico tudinho. Sério.
- Okay okay... – voltamos caminhando de vagar, ao chegar na entrada do
estúdio vejo que mais meninas chegaram e já estão se alongando, algumas
sussurram alguma coisa nos ouvidos das outras, mas apenas relevo. Leo para
subitamente e pede para esperar, também paro, ele anda até mim e me segura pela
cintura me fazendo colar em seu corpo. O cheiro de suor e o de perfume
misturado, o calor de seu corpo, podia sentir tudo, Não recuo, ele puxa minha
mão esquerda fazendo-me segurar sua cintura grossa também. Fico meio sem jeito
na frente das meninas, varias delas já aviam trago seus namorados para vê-las
ensaiar, mas elas nunca ficavam uma hora sozinha antes das aulas começarem no
estúdio de dança. Leo me puxa mais e coloca sua grande mão em minhas costelas.
Ele era auto, o porte tipico de um atleta. Meu corpo pequeno e frágil era como
uma nós perto de uma maçã. Vejo algumas meninas suspirarem e outras o olharem
para Leo com uma cara boba. Wou, será que já avia olhado para ele com essa
cara? Quera que não. O apresento para minha professora e ela o recebe com um
sorriso.
- Pode vir o quando quiser Leonardo – Diz ela com uma voz simpática,
estendendo-lhe a mão para um cumprimento formal. Sempre feliz. Uma
característica forte de minha professora. Sempre gostei de fazer ballet com
ela, e quando ela não podia ou mandava uma substituta não dançava como sempre
dançava. Era ela que podia fazer meus dias mais felizes apenas com um player de uma musica. Madame Marg
sempre fora diferente, transpirava felicidade, nos fazia sentir bem.
- Claro, vou vir sim – Ele retribui o cumprimento mas com a outra mão,
não me solta. – Madame Marg, é isso? Você poderia liberar a Bia hoje? Apenas
hoje. Preciso dela agora – Diz ele numa voz simpática, não entendo o por que
dele querer que eu saia da aula, mas apenas vou na onda. E dou um pequeno
sorriso para Margaret.
Ela pensa um momento e diz:
-Tudo bem... Mas só por que Bia já sabe a coreografia de cor e salteado
– Ela dá um grande sorriso e se vira para a turma – é minhas queridas, parece
que vamos ensaiar sem a Bia hoje.
Anastácia se aproxima com uma cara de superioridade (como sempre) e começa
a puxar conversa com Leo. Ela passa sua mão anoréxica no peito de Leo que faz
ele ter um arrepio. Sinto uma pontada de raiva. Mas por que? Eu não gosto do
Leo, não?
- Ham... Vamos? – digo com o rosto quente. Leo atende meu pedido e
saímos para a porta principal."
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